Selic em Alta: Ainda Vale a Pena Comprar Imóveis em Itapema? Descubra as Oportunidades!

20 de março de 2025

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. Essa decisão visa conter a inflação, mas também impacta diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário.

Impactos da Alta da Selic no Mercado Imobiliário

A elevação da taxa de juros influencia diretamente o setor de várias maneiras:

  • Financiamentos Mais Caros: Com a alta da Selic, os custos dos financiamentos imobiliários aumentam, tornando o crédito mais caro para os consumidores.

  • Redução na Demanda: Juros elevados podem desestimular a compra de imóveis, levando a uma possível desaceleração nas vendas.

  • Pressão nos Custos de Produção: Empreendedores imobiliários enfrentam custos mais altos para financiar novos projetos, o que pode afetar a oferta de novas unidades no mercado.

Oportunidades em Meio aos Juros Elevados

Apesar dos desafios, o cenário atual também apresenta excelentes oportunidades para investidores e compradores, especialmente em Itapema:

  • Alta Liquidez e Valorização Contínua: Itapema é um dos mercados imobiliários mais dinâmicos do Brasil, com grande demanda de compradores do Brasil e do exterior. A alta procura garante segurança no investimentoe grande potencial de revenda.

  • Negociação de Preços: Com a demanda potencialmente menor devido aos juros mais altos, pode haver maior margem para negociação e melhores condições de compra, especialmente para quem tem capital próprio.

  • Financiamento Direto com Construtoras: Diferente dos financiamentos bancários, muitas construtoras em Itapema oferecem parcelamentos facilitados, com correção pelo CUB/SC, que acumulou 5,53% nos últimos 12 meses. Isso permite um planejamento financeiro mais previsível e acessível.

Considerações Finais

A alta da taxa Selic pode representar desafios, mas também abre ótimas oportunidades para investir em imóveis em Itapema. Com alta liquidez, valorização garantida e alternativas de financiamento direto com construtoras, o momento pode ser ideal para quem busca segurança e rentabilidade a longo prazo.

Indicadores do Mercado Imobiliário - Março/25

04 de março de 2025

Os principais indicadores do setor imobiliário refletem o cenário econômico atual e suas tendências:

✅ CUB/SC (Março/25): O Custo Unitário Básico (CUB/SC) ficou em R$2.907,85, com uma variação de 0,23% no mês.
✅ IPCA: A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 4,83%, mantendo uma pressão moderada sobre os preços no país.
✅ Taxa Selic: Atualmente em 13,25% ao ano, podendo atingir 15,50% até junho, caso a inflação não desacelere conforme esperado.
✅ Preço médio do m² em Itapema: Em janeiro/25, o valor médio foi de R$13.592,00, representando uma valorização de 9,14% nos últimos 12 meses, conforme índice FIPE ZAP.


2. Cenário Econômico

O ambiente econômico global apresentou alguma melhora para o Brasil, impulsionado pela recuperação dos preços das commodities e pelo adiamento do aumento das tarifas de importação nos Estados Unidos. No entanto, a incerteza segue alta. O Federal Reserve (Fed) deve manter os juros elevados ao longo de 2025, sem previsão de cortes, o que pode impactar fluxos de capital e volatilidade cambial.

No cenário doméstico, a economia mostra sinais mais evidentes de desaceleração. Após um crescimento de 3,6% em 2024, a projeção para o PIB de 2025 é de 2,0%, com nova redução prevista para 1,0% em 2026. A inflação continua pressionada, com projeção de 6,1% para 2025, enquanto a Selic pode atingir 15,50%, encarecendo o crédito e reduzindo o consumo.

O câmbio segue instável, com o Real projetado para fechar 2025 em R$6,20 por dólar. Apesar da menor pressão fiscal no curto prazo, a dívida pública segue crescendo, aumentando preocupações sobre a sustentabilidade fiscal do país.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O setor imobiliário segue sendo influenciado pelo cenário econômico desafiador, especialmente pela elevação dos juros e restrição do crédito. O financiamento bancário tende a ficar menos acessível, enquanto o financiamento direto com construtoras ganha mais espaço como alternativa viável.

construção civil pode continuar enfrentando pressões nos custos dos insumos, devido à volatilidade cambial e às incertezas fiscais. Por outro lado, a busca por imóveis prontos ou seminovos deve crescer, impulsionada pela necessidade de previsibilidade financeira em um ambiente de juros altos.

O mercado de locação anual segue como um dos segmentos mais resilientes, já que a dificuldade de acesso ao crédito leva mais pessoas a optarem pelo aluguel. Para investidores, o setor imobiliário continua sendo uma alternativa sólidapara proteção patrimonial e geração de renda passiva, mesmo em um ambiente de maior volatilidade econômica.